A Conmebol vai adotar a tecnologia do impedimento semi-automático na final da Libertadores entre Botafogo e Atlético-MG, sábado (30), em Buenos Aires (ARG). A informação é do ex-árbitro Carlos Eugênio Simon, comentarista da “ESPN“. O sistema já é adotado em ligas da Europa, como na Espanha e na Inglaterra, e em competições da Fifa. A intenção da Conmebol é minimizar erros ou dúvidas em lances de impedimento. "A grande novidade dessa decisão, que a Conmebol investiu, é o impedimento semi-automático, em que o árbitro toma a decisão muito mais rapidamente, tem gráficos que são expostos no telão do estádio, e a televisão mostra tudo. A tecnologia funciona através de um complexo sistema de câmeras e de sinais, instalados até na bola, para detectar de maneira precisa se um jogador está em posição ilegal.
Por um centímetro, impedimento, imagem 3D, não deixa dúvida nenhuma. Parabéns para a Conmebol por essa decisão", afirmou Simon.
O argentino Facundo Tello será o árbitro da final, com Ezequiel Brailovsky e Gabriel Chade como assistentes. O VAR terá o comando de Mauro Vigliano, com Christian Lescano, Carlos Orbe e Hernán Mastrangelo como AVARs.
VAR de hoje
Atualmente, os impedimentos são analisados da seguinte forma: a empresa responsável pela geração das imagens utilizadas na transmissão recupera o lance em questão e forma as linhas que vão ser traçadas pelo árbitro de vídeo no “retrato” da jogada.
O responsável pela cabine do VAR então indica os pontos de referência que serão usados para o traçado, como, por exemplo, o pé direito de um defensor e o tronco do autor do gol.
A tecnologia indica a irregularidade por meio do conceito da paralaxe, que é a aparente mudança de localização de um objeto conforme é observado por quem está posicionado em locais diferentes. Isso explica porque nem sempre o ângulo da câmera apresentado na TV para os telespectadores é o ideal para se chegar a uma conclusão.
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