Por Maurício Nogueira
O dólar comercial fechou em queda de 0,76%, cotado a R$ 5,77. Foi a décima segunda baixa seguida. Investidores continuaram atentos às discussões sobre tarifas propostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Hoje, a China impôs taxas sobre importações ao país norte-americano. O cenário de juros brasileiro também segue no radar do mercado financeiro.
A China também será taxada pelos EUA, e nesta terça respondeu às medidas de Trump anunciando que vai cobrar tarifas sobre petróleo e gás vendidos pelos americanos. Apesar disso, o mercado ainda interpreta que as ameaças tarifárias de Trump estão perdendo força.
No bojo desta queda de braço entre EUA e China analistas apostam que ocorra o mesmo resultado que a pressão sobre México e Canadá.
"A retórica superagressiva de Trump parece ser, de fato, o que todos suspeitavam desde o início: uma grande alavanca para negociar acordos comerciais e atender outros objetivos políticos", disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank, à agência Reuters.
Na agenda do dia, destacam-se os novos dados de atividade dos Estados Unidos e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC).
No documento divulgado nesta terça-feira, a instituição projeta uma inflação acima da meta pelo menos até junho deste ano e destaca a preocupação com a alta dos preços dos alimentos, que deve "se propagar para o médio prazo".
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa na última hora do pregão.
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