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“DAMA DO CRIME”

Conheça a chefe de grupo ligado ao PCC no Tocantins

Lúcia Gabriela Rodrigues Bandeira, de 25 anos, foi presa no final de 2024. Operação nesta terça (4) cumpriu 15 mandados de prisão. Alvos eram integrantes de grupo ligado à organização paulista

06/02/2025 11h05
Por: Redação
Lúcia Gabriela, conhecida como dama do tráfico | Reprodução
Lúcia Gabriela, conhecida como dama do tráfico | Reprodução

Por Maurício Nogueira

Lúcia Gabriela Rodrigues Bandeira, 25 anos, conhecida como "Dama do Crime", foi presa durante operação policial no Estado do Tocantins na terça-feira (4). Nas redes sociais, ela aparecia como uma dona de uma loja de roupas.

No entanto, para a polícia, se tratava de negócio de fachada, usado para disfarçar sua real atividade: o tráfico de drogas e seu elo com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em junho de 2024, a “Dama do Crime” havia sido presa pela polícia com cerca de R$ 300 mil em drogas. Ela foi libertada no dia seguinte, após passar por audiência de custódia.

Após ser solta, nas redes sociais, segundo a polícia, a mulher fez publicações em tom de deboche sobre a ação da polícia.

De acordo com a investigação policial, a "Dama do Crime" era uma das pessoas influentes que ligava a facção paulista com traficantes dos estados do norte e nordeste do país, como Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão.

Os entorpecentes eram enviados por meio de “formigas”, nome usado pelos criminosos para identificar as pessoas que levavam, de ônibus, as drogas na bagagem. Essas pessoas eram responsáveis, também, por levar armamento aos traficantes locais.

Ainda segundo o delegado, a “Dama do Crime” armazenava as drogas em casas bombas localizadas na cidade de Paraíso, cidade que fica a cerca de 63 km de Palmas.

Essas residências que funcionavam como depósito de drogas eram monitoradas por câmeras de segurança. Segundo o delegado, Lúcia e integrantes da célula do PCC em São Paulo tinham acesso às imagens.

Com uma organização definida pela polícia como “empresarial”, Lúcia Gabriela realizava a distribuição da droga recebida de São Paulo para traficantes em todo estado. Nas conversas às quais a polícia teve acesso, esses traficantes locais eram identificados como “lojistas”.

Entre as atribuições de Gabriela, estava garantir o armazenamento e distribuição de entorpecentes, assim como estruturar o grupo criminoso. Além disso, ela ainda incentivava a criminalidade e conflitos entre facções rivais.

Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), o grupo criminoso gerenciado por ela teria movimentado mais de R$ 20 milhões em menos de dois anos. A prisão dela ocorreu justamente em uma "casa bomba", como são conhecidos os imóveis para fabricação e venda de drogas. Com inforamções da CNN.

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