Por Maurício Nogueira
A Conmebol divulgou as punições ao Cerro Porteño pelos atos racistas que o atacante Luighi, do Palmeiras, sofreu na última quinta-feira (6), em jogo no Paraguai pela Libertadores sub-20. Neste domingo (9), a entidade que comanda o futebol sul-americano aplicou duas punições ao time.
O Cerro Porteño recebeu uma multa no valor de 50 mil dólares (cerca de R$ 288 mil, na cotação atual) a serem pagos no prazo de 30 dias a partir da notificação. Além disso, os jogos do time paraguaio não poderão ter a presença de torcida durante as partidas da Libertadores sub-20.
Por fim, e exigiu que clube terá que "publicar nas redes sociais oficiais uma campanha de comunicação de conscientização contra o racismo, durante a duração da Conmebol Libertadores Sub-20 Edição 2025". As punições cabem recurso.
O Palmeiras, por sua vez, segue firme para que o clube seja punido de forma mais severa. Segundo apuração do Lance!, o time paulista enviou nesta sexta-feira (7) à noite uma petição à Conmebol em que denuncia o Cerro e também solicita a exclusão do clube paraguaio da Libertadores Sub-20.
Cerro Porteño envia carta ao Palmeiras
O Cerro Porteño mudou o tom em seu discurso e enviou uma carta para Leila Pereira, presidente do Palmiras, neste sábado (8), para se desculpar pelo caso de racismo contra o atacante Luighi. O clube paraguaio afirmou que, com o auxílio da polícia, vai identificar os torcedores para proibí-los de frequentar os jogos do time.
O caso de racismo
Durante a partida no Paraguai, um torcedor adversário, segurando uma criança no colo, imitou um macaco em direção ao atacante do Palmeiras, que deixava o gramado rumo ao banco de reservas. Além do gesto racista, o jogador também foi alvo de uma cusparada. Luighi alertou a arbitragem e, aos prantos, precisou ser amparado pelos colegas no banco de reservas.
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