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CASO VITÓRIA

Como polícia usará software de Israel para resolver crime da adolescente de Cajamar-SP

Celulares apreendidos na investigação da morte de Vitória Regina de Sousa serão periciados com tecnologia de ponta

14/03/2025 10h12
Por: Redação
Vitória Regina de Sousa / Reprodução / Rede Social
Vitória Regina de Sousa / Reprodução / Rede Social

Por Maurício Nogueira

Até o momento, dez celulares foram apreendidos na investigação da morte de Vitória Regina de Sousa, ocorrido na Grande São Paulo. A perícia utiliza um software para recuperar conversas, fotos, vídeos e histórico de internet dos aparelhos dos três principais suspeitos e de testemunhas.

A jovem de 17 anos foi encontrada morta e a Polícia Civil vai determinar a motivação do crime e o papel de cada suspeito. Até o momento, um suspeito foi preso.

O software Cellebrite, utilizado pela polícia, permite recuperar dados apagados de telefones, incluindo conversas de WhatsApp, localização e histórico de redes sociais.

Tecnologia israelense

O Cellebrite é um software usado por forças policiais e agências de inteligência em todo o mundo. A ferramenta permite recuperar informações de celulares mesmo após a exclusão dos dados.

O aplicativo é projetado para extrair dados de dispositivos móveis, especialmente aqueles que possuem bloqueios de segurança. O software pode superar essas barreiras e “driblar” as restrições.

O software pode acessar não apenas os dados visíveis, mas também informações que estão ocultas ou que normalmente não seriam acessíveis por métodos de extração comuns. Após a extração, o software oferece ferramentas para analisar os dados, gerar relatórios e exportar as informações em diferentes formatos.

As autoridades precisaram do software para recuperar dados de cerca de 10 GB em cada celular apreendido. O uso dessa tecnologia possibilitou, por exemplo, acessar o vídeo de um dos suspeitos, que gravou o trajeto que Vitória fazia do ponto de ônibus em que descia, em Cajamar, até a sua casa.

Além das conversas apagadas, fotos e vídeos, o histórico de internet e das redes sociais também foi acessado através do Cellebrite, com o objetivo de identificar os contatos dos suspeitos e da vítima.

A polícia espera que o uso do Cellebrite auxilie a investigação criminal a obter provas relevantes e a delimitar a participação de cada envolvido.

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