Terça, 20 de Maio de 2025 23:24
(61) 99665-2298
Internacional LULA NA CHINA

Lula desembarca neste sábado (10) na China e deverá assinar ao menos 16 acordos com o Xi Jinping

Demais 32 atos estão em negociação com o governo chinês e devem ser assinados nesta visita

10/05/2025 10h06 Atualizada há 2 semanas
Por: Redação
Presidente Lula e Xi Jinping / Ricardo Stuckert /PR
Presidente Lula e Xi Jinping / Ricardo Stuckert /PR

Por Maurício Nogueira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega na noite deste sábado (10) a Pequim, na China, e deve assinar pelo menos 16 acordos com o país. Segundo informações do Itamaraty, o Brasil negocia com o país asiático outros 32 atos que também podem ser assinados durante esta visita presidencial. As agendas oficiais do presidente começam na segunda-feira (12), quando Lula participa do Fórum de Líderes Empresariais China-Brasil, no Centro Nacional de Convenções da China. No dia seguinte (13), Lula participa do Fórum Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) pela manhã. À tarde, há expectativa de encontros bilaterais com o presidente da China, Xi Jinping; com o presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, Zhao Leji; e com o primeiro-ministro, Li Qiang.

Segundo o governo brasileiro, a expectativa é de que sejam assinados atos nas áreas de agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde, educação e cultura.

Importante parceria 

O embaixador Eduardo Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores, observa que, do ponto de vista comercial, “as nossas exportações para a China são superiores às nossas vendas para os Estados Unidos e para a União Europeia”.

De janeiro a março deste ano, por exemplo, o intercâmbio comercial entre os países foi de cerca de US$ 38,8 bilhões. No período, o Brasil exportou US$ 19,8 bilhões e importou US$ 19 bilhões.

“O Brasil é o sétimo principal fornecedor da China. Então, é um momento de explorar novas vertentes de cooperação”, disse Saboia.

O Brasil exporta principalmente óleos brutos de petróleo, soja e minérios de ferro e seus concentrados. Por sua vez, importa da China embarcações, equipamentos de telecomunicações, máquinas e aparelhos elétricos, válvulas e tubos termiônicos.

Entre os temas que devem ser abordados na reunião bilateral estarão a defesa do multilateralismo, a reforma da governança global e o apoio a soluções pacíficas para conflitos.

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.