Por Maurício Nogueira
Investigações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apontam para um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de cartel envolvendo servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e empresas contratadas pelo Governo do Distrito Federal. Nesta quinta-feira (12), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a fase ostensiva da Operação Coringa, com o cumprimento de 26 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Piauí. Segundo o Gaeco, esquema movimentou R$ 316 milhões na Novacap.
A ação teve apoio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) e do Ministério Público do Piauí, por meio do Gaeco. Durante as buscas, os promotores encontraram cerca de R$ 1 milhão em espécie dentro de uma caixa de papelão no supermercado “O De Casa”.
Os alvos incluem pessoas físicas, empresas privadas, a própria Novacap e um supermercado ligado à família do principal investigado: Francisco José da Costa, conhecido como “Chiquinho”, ex-diretor financeiro da estatal.
Segundo o MP, o grupo criminoso atuou de forma sistemática entre 2021 e 2022 para beneficiar empresas parceiras em contratos públicos, em troca de propina equivalente a 2% do valor dos contratos pagos. A vantagem financeira era resultado de aceleração de prazo de entrega de obras.
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