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Polícia CRIMINOSO MORTO

Fugitivo da Papuda é capturado e morto em Águas Lindas de Goiás

Argemiro fugiu do Complexo Penitenciário da Papuda na sexta (3/1).Ele cumpria 125 anos de prisão por roubo a banco e latrocínio

03/02/2025 16h54
Por: Redação
Reprodução / SEAP
Reprodução / SEAP

Por Maurício Nogueira 

O presidiário de alta periculosidade Argemiro Antônio da Silva, 62 anos, como pena de 125 anos, que fugiu do Complexo Penitenciário da Papuda, em 3 de janeiro, foi morto após um confronto com policiais da Companhia de Policiamento Especializado do Estado de Goiás (CPE/PMGO), em Águas Lindas.

Em companhia do filho, Argemiro Antônio da Silva Filho, 32, participaram de um megaroubo a uma agência bancária do Banco do Brasil em Itapirapuã (GO), em 2014.

Integrantes de quadrilha com ao menos 10 pessoas, os dois usaram material explosivo de grande poder de destruição para ter acesso ao conteúdo dos caixas eletrônicos. Munidos de armas de grosso calibre, efetuaram tiros contra casas, lojas e até uma agência prisional próximas ao banco.

Argemiro fugiu do Complexo Penitenciário da Papuda numa sexta-feira. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), a fuga foi constatada por volta das 7h, quando policiais penais faziam vistoria nas celas, como de rotina.Segundo a perícia preliminar, o preso serrou as grades da cela e se evadiu.

Com longa ficha criminal, o preso chegou a integrar quadrilhas especializadas de roubos a banco. Um deles, ele junto a um dos maiores ladrões de instituições bancárias do país.

Fredson Guimarães da Silva chegou a ser procurado em cinco estados do país entre 2011 e 2014. Em 2014, ele, Argemiro e mais oito pessoas arquitetaram um roubo a uma agência do Banco do Brasil localizada na cidade de Itapirapuã (GO). Houve troca de tiros com a polícia e Fredson e mais quatro pessoas morreram após o confronto.

Investigado desde 2011 pela polícia goiana, Fredson ostentava uma vasta ficha criminal por roubos a bancos. Segundo a polícia, ele deixou rombos milionários nos estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Minas Gerais e Goiás. Junto a uma quadrilha especializada, agia com armas de grosso calibre, com mais de um carro e intimidação à população e à polícia.

A aproximação e o contato entre Argemiro — fugitivo da Papuda —com Fredson não é clara para a polícia. O Correio apurou, mediante processos judiciais, que os dois atuaram juntos em um roubo em Itapirapuã (GO), em dezembro de 2014 (leia Roubo em Goiás).

Em fevereiro de 2014, meses após o roubo, Fredson chegou a ser preso pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), no Setor Itamaraty, em Anápolis.

No momento da prisão, ele apresentou documentos em nome de outra pessoa. À época, a polícia informou que Fredson e o bando invadiram as casas de dois funcionários de um banco de Acreúna, o mantiveram reféns por 12 horas e obrigaram as vítimas a sacar dinheiro do cofre da agência.

Fredson, Argemiro e mais oito pessoas, incluindo Argemiro Filho, filho do idoso, formaram uma quadrilha para roubar o banco do Brasil da cidade goiana. Na madrugada de 3 de dezembro de 2014, o bando levou mais de R$ 113 mil da agência.

Foram utiliazadas espingardas calibre 12, balaclavas, cartuchos e artefatos explosivos. De acordo com o documento judicial, parte do grupo seguiu para o banco, onde explodiram os caixas eletrônicos com bombas e efetuaram disparos de armas de fogo contra residências, lojas e a agência prisional próximas ao banco.

Enquanto isso, outra metade do bando seguiu para a frente do Destacamento da Polícia Militar da cidade. No destacamento, os criminosos estacionaram os carros, acenderam os farois altos e apontaram armas para o batalhão. Segundo as investigações da época, o ato serviu como forma de intimidação, a fim de evitar que a PM se aproximasse.

A Companhia de Policiamento Especializado do Estado de Goiás (CPE/PMGO) cumpriu sua a função precípua com êxito, ação digna de reconhecimento especial, ao dar cabo do agora não mais fugitivo Argemiro Antônio da Silva. Com informações do Correioweb.

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