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Política MST NA COLA DE LULA

MST quer agilidade na reforma agrária e reivindica o assentamento de 120 mil famílias

Paulo Teixeira diz que o governo “está com o pé no acelerador” e que presidente é “grande apoiador”, mesmo sendo difícil aprovar projeto no Congresso

09/05/2025 10h18
Por: Redação
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira / Reprodução / JP News
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira / Reprodução / JP News

Por Maurício Nogueira

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem intensificado suas ações para pressionar o governo federal a acelerar a reforma agrária no Brasil. Após um encontro significativo entre o presidente Lula e o MST em março, no assentamento de Campo do Meio, em Minas Gerais, o movimento expressou sua insatisfação com o ritmo atual das ações governamentais. Márcio Santos, um dos dirigentes do MST, destacou a urgência em assentar 120 mil famílias que atualmente vivem em acampamentos, enfatizando a necessidade de maior celeridade nas negociações com o governo. Nesta quinta-feira (8), ocorreu a 5ª Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque da Água Branca, em São Paulo-SP, onde o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, recebeu cobranças do movimento. 

“Não estamos contentes com a velocidade da reforma agrária em nosso país. Precisamos acelerar. Frisamos a todo momento”, declarou Márcio Santos.

Em resposta, Teixeira garantiu que o governo está fazendo avanços significativos, com 15 mil escrituras já concedidas até abril e a promessa de alcançar 30 mil até o final do ano, o que representaria um recorde histórico no país.

Segundo ministro, o governo Lula tem investido fortemente na reforma agrária, com a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a vinculação de órgãos como o Incra e a Conab, além de destinar 1 bilhão de reais para a reforma agrária e quase o mesmo valor para o programa de aquisição de alimentos.

Além disso, Paulo Teixeira criticou o modelo atual de distribuição de emendas no Congresso, que, segundo ele, esvazia o poder executivo e suas políticas públicas.

Ele destacou que essa prática compromete a eficácia das ações governamentais, especialmente em áreas prioritárias como a reforma agrária. O ministro também anunciou planos para cumprir uma agenda ao lado do presidente Lula em novos assentamentos do MST em 2025, reforçando o compromisso do governo com a reforma agrária e a melhoria das condições de vida no campo.

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