Por Maurício Nogueira
Das seis novas investigações de gripe aviária no Brasil em aves, três deram negativo: em granjas no Mato Grosso (município de Nova Brasilândia), Sergipe (Grancho Cardoso) e Rio Grande do Sul (Triunfo). Outras três estão em processamento: em granja de Santa Catarina (Ipumirim), Tocantins (Aguiarnópolis) e Ceará (Salitre).
Se não houver nenhuma nova confirmação, o governo pode negociar com os países que suspenderam a compra de carne de aves para restringir o embargo apenas ao Rio de Grande do Sul. O Ministério da Agricultura calcula que, até o momento, 13 mercados fecharam total ou parcialmente as portas ao frango brasileiro.
Nove deles suspenderam as compras de todo o Brasil, como China, Argentina, União Europeia e México; e o restante restringiram as importações do Rio Grande do Sul, ou de Montenegro, como Filipinas, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Japão.
O Ministério da Agricultura prevê que, até esta terça-feira (20), outros oito países interrompam a compra de todo o Brasil em razão do protocolo de vigilância, como África do Sul, Rússia, Peru, República Dominicana, Bolívia, Marrocos, Paquistão e Siri Lanka.
Em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (19), o ministro Carlos Fávaro explicou que o ciclo da doença é de 28 dias e, depois desse prazo, os países podem abrir novamente as exportações sem confirmação de nenhum caso. Ele disse que, a partir dos resultados negativos, o foco do governo é tentar restringir as restrições dos países só ao Rio Grande do Sul.
Fávaro destacou que não há nenhum risco de infecção para humanos e que a insegurança é para quem tem contato direto com a ave doente. O ministro, porém, frisou que funcionários da granja infectada na granja do Rio Grande do Sul estão isolados e seguem em monitoramento.
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